terça-feira, junho 12, 2007

TEMAS AFRICANOS NAS ESCOLAS.










GRUPO ARTICULA A INCLUSÃO DE TEMAS AFRICANOS EM ESOLA TÉCNICA


Um grupo de trabalho reuniu-se na terça-feira, dia 21, para discutir a implementação da Lei nº 10.639/2003, nos cursos da rede federal de educação profissional e tecnológica. O documento obriga a inclusão do ensino da história e da cultura afro-brasileira e africana nos currículos oficiais da rede pública, nos níveis fundamental e médio. O encontro ocorreu no Conselho Nacional de Educação (CNE), em Brasília.
O secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, diz que um dos papéis da escola é combater o preconceito e a discriminação na cultura e sociedade brasileiras. “É uma luta ideológica e os professores podem auxiliar os estudantes a fazer uma releitura do passado escravista brasileiro e também ajudar a não absorver novos racismos”, afirma. Para discutir a questão com os professores da rede, seis oficinas serão realizadas em maio e junho. Elas mostrarão que o continente tem história e não se limita a guerras, fome e miséria.
A incorporação da história e cultura africanas nos cursos elimina a assimetria que persiste até hoje nos currículos. Hoje, prevalece a visão equivocada da superioridade da cultura ocidental e a desvalorização das culturas negras. Nas escolas de educação básica e superior são mostradas só as manifestações do sistema religioso judaico-cristão. Há um vazio em relação aos estudos sobre as culturas negras, cujos focos de atenção são o negro escravo e o quilombola, enquanto a história das civilizações medieval, moderna e contemporânea européia é privilegiada.
Passado – O professor da Universidade de Brasília (UnB) Nelson Fernando Inocêncio da Silva lembra que os “homens e mulheres escravos tinham um passado, uma memória que os seguiu na travessia pelo Oceano Atlântico. Com eles, viajaram mitos, lendas, provérbios, música, dança e a força de suas convicções”, explica. Ele lembra que o passado e a história dos ancestrais formam parte do presente dos brasileiros contemporâneos e a filosofia africana apresenta uma “compreensão do tempo e do espaço inexistente na cultura ocidental e esses conceitos devem estar refletidos na concepção do programa de história da África para o ensino básico”.
Os membros da comissão mostraram, no encontro, problemas relacionados à implementação da lei, como o pequeno número de publicações sobre o tema e a parcela reduzida de especialistas na área. São 11 doutores no tema, atuando em seis universidades.
Professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Valdemir Donizette Zamparoni acredita que é preciso ‘reumanizar’ a história e a inclusão de conteúdos transversais sobre o continente africano nos currículos, como a exibição de filmes de cineastas africanos. Sua colega da Universidade Federal de São Paulo (UFSP), Rita de Cássia Natal Chaves, faz coro e lembra o pesquisador Antônio Cândido: “A literatura humaniza o homem e integra os direitos dos cidadãos, ao lado da saúde, alimentação e moradia”. Ela diz que quando os estudantes têm contato com as literaturas africanas de língua portuguesa obtêm fruição estética e noções da história do continente.
Conceitos – A professora Selma Pantoja, da UnB, lembrou ser necessário abordar a questão do trabalho nos conteúdos transversais. Com a inclusão desses conceitos de história e de literatura nos currículos escolares, o grupo de estudo pretende mostrar como o racismo está incorporado à sociedade e que o preconceito não faz parte da ordem natural das coisas.
Participam do grupo, além do secretário Eliezer Pacheco, presidente da comissão, os seguintes técnicos e professores: Maria José Rocha Lima (Setec/MEC); Selma Alves Pantoja (UnB); Nelson Fernando Inocêncio da Silva (UnB); Rita de Cássia Natal Chaves (UFSP); Valdemir Donizette Zamparoni (UFBA); Leila Maria Gonçalves Leite Hernandez (UFSP); frei David Raimundo Santos (Educação e Cidadania de Afro-Brasileiros e Carentes/Educafro); Cristina de Fátima Guimarães (Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial/Seppir); Albertino Ferreira Nascimento Jr. e Helena do Socorro Campos da Rocha (Conselho Nacional dos Dirigentes dos Centros Federais de Educação Tecnológica/Concefet); Adnilra Selma Moreira da Silva Sandesky da Rocha (Conselho dos Diretores das Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades/Condetuf); Altemir João Secco (Conselho Nacional das Escolas Agrotécnicas Federais/Coneaf); Ivone Maria Elias Moreyra (Setec/MEC); Elias Vieira de Oliveira (Setec/MEC); Silvia Alves Fierro Sevilla (Setec/MEC); Eliane Cavalleiro (e/Secad/MEC); e Olga Rosa Garcia Cabrera (Universidade Federal de Goiás/UFG).









Repórter: Rodrigo Farhat













































DIA DOS NAMORADOS


O Dia dos Namorados, tratado em muitos países como Dia de São Valentim, é uma data comemorativa na qual se celebra a união amorosa entre casais, quando é comum a troca de cartões com mensagens românticas e presentes com simbolismo de mesmo intuito, tais como as tradicionais caixas de bombons em formato de coração. No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de Junho, já em Portugal, a data é celebrada em seu dia mais tradicional: 14 de Fevereiro.

História
A história do Dia de São Valentim remonta um obscuro dia de jejum da Igreja Católica, tido em homenagem a São Valentim. A associação com o amor romântico chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.
O dia é hoje muito associado com a troca mútua de recados de amor em forma de objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa. Se estima que, mundo afora, aproximadamente um bilhão de cartões com mensagens românticas são mandados a cada ano, tornando esse dia um dos mais lucrativos do ano. Também se estima que as mulheres comprem aproximadamente 85% de todos os presentes.
São Valentim
Ver artigo principal: São Valentim.
Durante o governo do imperador Claudius II, este proibiu a realização de casamentos em seu reino, com o objectivo de formar um grande e poderoso exército. Claudius acreditava que os jovens se não tivessem família, se alistariam com maior facilidade. No entanto, um bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do imperador. Seu nome era Valentine e as cerimónias eram realizadas em segredo. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens jogavam flores e bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Entre as pessoas que jogaram mensagens ao bispo estava uma jovem cega: Asterius, filha do carcereiro a qual conseguiu a permissão do pai para visitar Valentine. Os dois acabaram-se apaixonando e milagrosamente recuperou a visão. O bispo chegou a escrever uma carta de amor para a jovem com a seguinte assinatura: “de seu Valentine”, expressão ainda hoje utilizada. Valentine foi decapitado em 14 de Fevereiro de 270 d.C.
Data no Brasil


No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de junho por ser véspera do 13 de junho, Dia de Santo Antônio, santo português com tradição de casamenteiro, provavelmente devido suas pregações a respeito da importância da união familiar. O casamento - em queda na Idade Média - trazia a união carnal, considerada pecado, naquele período quando se valorizava a vida espiritual celibatária.
A data foi criada pelo comércio paulista e depois assumida por todo o comércio brasileiro para reproduzir o mesmo efeito do Dia de São Valentim, equivalente nos países do hemisfério norte, para incentivar a troca de presentes entre os "apaixonados".