quarta-feira, junho 27, 2007

SOU BRASILEIRO, COM MUITO ORGULHO! SERÁ ??


Doméstica espancada por filhinhos de papai
A cada dia que passa me surpreendo cada vez mais com os absurdos que somos forçados a assistir neste país.Desta vez, um grupo de jovens abastados, de classe média alta, se reuniu e espancou uma doméstica de 32 anos que estava num ponto de ônibus. A desculpa foi, “ pensavam que ela era uma prostituta “, como se isso desse a eles o álibi de espanca uma pessoa que eles descordam da vida que esta leva. Isso não justifica.No mínimo são filhinhos de papai mimados e drogados, pois nada justifica a atitude deles. E ainda roubaram um celular e R$ 47,00 reais da moça!!! Pode?
Vamos ver se desta vez teremos realmente justiça. Ja pensou os profissionais q esses bandidos nao seriam para a sociedade? Que exemplo de advogado?. Que beleza de profissional na area de hotelaria, ja pensou?,Q administrador?Q otimo ex estamos mostrando ao nosso futuro É lastimável o que ocorreu e,muito mais lamentável ainda é aparecer um pai dizendo que seu filho, que fez parte desta barbárie, é um bom menino.Devemos parar e conversar com nossos filhos, para que fatos desta ordem não venham mais a ocorrer.
É necessário fazer JUSTIÇA pelo menos uma vez neste Brasil!!!!
O pai de um deles, não duvida que os cinco jovens tenham cometido a violência, mas acha injusto que eles sejam presos na mesma cela de outros criminosos e fez um apelo às autoridades. “Nós, pais, não temos culpa disso. Eles cometeram um erro. Essa agressão foi um absurdo e devem pagar por isso. Mas não junto com outros bandidos. São primários e estudam. Foi um deslize na vida deles”.

E os pais deles ainda vêem pedir para que eles tenham um tratamento especial e não sejam presos juntamente com outros bandidos. Pera lá, bandido é bandido!!!

A BELEZA ESTÁ NOS OLHOSDE QUEM VÊ.


Violinista famoso é ignorado ao tocar em metrô
O famoso violinista americano Joshua Bell mostrou que, apesar de tocar de forma magistral as mais belas composições clássicas, os usuários do metrô de Washington, são insensíveis. Em experimento descrito num artigo publicado no último domingo, o jornal The Washington Post convidou Bell, um dos melhores violinistas do mundo, para tocar no metrô da cidade, com o intuito de constatar a reação do povo à música do instrumentista.

Às 7h51 (hora local) do dia 12 de janeiro, na estação L'Enfant Plaza, centro da capital federal, o artista e ex-menino prodígio começou seu recital de seis melodias de diversos compositores clássicos diante de dezenas de pessoas que só pensavam em chegar a tempo ao trabalho.
A idéia do jornal era descobrir se a beleza seria capaz de chamar a atenção num contexto banal e num momento inadequado. Bell, vestido de calça jeans, camisa de manga comprida e boné, tocou seu Stradivarius de 1713, avaliado em US$ 3,5 milhões, para 1.097 pessoas que passaram a poucos metros de distância durante sua apresentação.
Ao longo dos 43 minutos em que tocou, o violinista arrecadou US$ 32,17 - posteriormente doados para instituições beneficentes -, valor bem abaixo dos US$ 100 que os amantes de sua música pagaram três dias antes por assentos razoáveis (não os melhores) no Boston Symphony Hall, que na ocasião teve lotação esgotada.
Na estação L'Enfant Plaza, fora dos grandes palcos e tendo como única companhia seu violino, Bell só foi reconhecido por uma pessoa, e poucas a mais pararam para ouvi-lo por alguns instantes.
Na verdade, só três minutos e 63 pessoas depois, alguém se deu conta de que uma bela melodia ecoava no metrô. Um homem de meia idade foi o primeiro a tirar os olhos do chão e a desviá-los em direção a Bell, mesmo que por um segundo.
Trinta segundos mais tarde, uma pessoa depositou o primeiro dólar no estojo do violinista. No sexto minuto da apresentação, finalmente alguém decidiu parar por um momento e se apoiar numa das paredes da estação para apreciar a boa música que era tocada.
O violinista começou seu pequeno concerto popular tocando a "Chacona" (Partita nº 2), de Sebastian Bach. Depois, prosseguiu com a "Ave Maria", de Schubert, e a "Estrellita", de Manuel Ponce. Ao todo, foram sete os indivíduos que interromperam seus passos para ouvir Bell, enquanto 27 decidiram dar-lhe algum dinheiro.
Embora só uma mulher - que havia estado num de seus concertos - tenha reconhecido o instrumentista, de modo geral, as pessoas que pararam para ouvi-lo perceberam que não se tratava de um músico qualquer. "Era um violinista soberbo, nunca tinha ouvido nada assim. Ele dominava a técnica. E seu violino também era bom; tinha o som amplo, rico.
Outro usuário do metrô que parou para ouvir o virtuoso violinista foi John David Motensen, funcionário do Departamento de Energia e que, sem os conhecimentos de Piccarello, disse ao Washington Post que a música de Bell fazia-o "sentir uma paz".
O redator do Post Gene Weingarten, que teve a idéia do experimento, disse nesta segunda-feira numa conversa com leitores do jornal que atrasou a publicação do artigo devido ao prêmio mais importante da música clássica, o Avery Fisher, que o artista recebe hoje. Segundo a publicação, os cidadãos de Washington confirmaram a máxima de que "a beleza está nos olho de quem vê". E, aparentemente, nos ouvidos de quem ouve.