quarta-feira, julho 18, 2007

O POTE RACHADO



Defeito ou qualidade?

Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço. Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe. O pote rachado chegava apenas pela metade.

Foi assim por dois anos, diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe. Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que havia sido designado a fazer.

Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem um dia, à beira do poço:

- Estou envergonhado, quero pedir-lhe desculpas.

- Por quê?, perguntou o homem. - De que você está envergonhado?

- Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços, disse o pote.

O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:

- Quando retornarmos para a casa do meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho.

De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu ânimo. Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha. Disse o homem ao pote:

- Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado do caminho??? Notou ainda que a cada dia, enquanto voltávamos do poço, você as regava??? Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu senhor. Sem você ser do jeito que você é, ele não poderia ter essa beleza para dar graça à sua casa.



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JULGAMENTO PRECIPITADO


O Lenhador e a Raposa
"Julgamento Precipitado"

Existiu um lenhador que acordava às 6:00h da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite.

O lenhador havia perdido sua esposa há pouco. Não suportando as grandes tempestades do inverno rigoroso havia falecido. Sua família desde então era um filho, lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.

Mesmo com essa situação, a vida não para, ela continua... Então todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho na cabana. Toda à noite ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada.

Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem; e portando, não era confiável. Quando ela sentisse fome comeria a criança.

O lenhador sempre retrucando com os vizinhos falava que isso era uma grande bobagem, pois a raposa era sua grande amiga e de algum modo entendia que era tratada como se fosse da família. Portanto jamais faria isso.

Os vizinhos insistiam:
- "Lenhador abra os olhos! A raposa vai comer seu filho".
- "Quando sentir fome comerá seu filho!"

Um dia o lenhador muito exausto do trabalho, ao chegar em casa viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensangüentada...

O lenhador suou frio e sem pensar duas vezes, sem sequer parar para raciocinar, apenas lembrou-se do que os vizinhos o estavam sempre alertando e imediatamente acertou o machado na cabeça da raposa...

Desesperado lembrou-se do seu filhinho, entrou rapidamente no quarto, mas surpreso, encontrou seu filho no berço dormindo tranqüilamente e ao lado do berço uma grande cobra morta...

O lenhador desolado, profundamente triste enterrou o machado e a raposa juntos.

Sei que essa estória é muito triste, mas seu contexto pode nos ensinar bastante. Somos muito precipitados e estamos sempre julgando imediatamente, ou com a nossa língua ou com as nossas mãos.
Devemos sempre confiar primeiramente em Cristo Jesus, o Nosso Senhor, mas em nosso caminhar por esse mundo encontramos muitas pessoas e até mesmo um animal de estimação, que se tornam nossos amigos nos quais podemos confiar.

Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito. Sabemos que nosso coração é enganoso. Então podemos seguir nossos instintos e não nos deixar influenciar por comentários que poderão sacrificar grandes amizades.

Com julgamentos precipitados e atitudes impensadas, podemos cometer tão grandes injustiças das quais muitas deles serão irreversíveis e, certamente nos arrependeremos mais tarde e nada poderemos fazer.

Somos impetuosos por natureza, mas precisamos aprender, tolerância e a dependência e para isso precisamos de humildade. Podemos mudar nossas atitudes a fim de evitar os danos irreversíveis que causamos com nossos atos.
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